Pulsões...


A dança das pulsões




A pulsão da vida,

Assim como Eros traz o amor,

Tanatos traz a dor...

Hipnos vem nos inebriar...



Assim, em um ciclo que é a vida,

Nestas linhas venho a relatar.



Existe o início,

A estrada a ser percorrida

O fim que cessa a origem.

Porém... Distante ainda.



A ironia nos arrebata,

A ignorância nos cega,

O ego nos trai,

A dor nos educa

O amor enobrece

O tempo não para

E algo acontece!





O que era,

Não é mais.

E o que virá?

Um julgo de paz?

Ou o tormento eterno?

A vida tem esses mistérios,

Penso que não há respostas

A tantas perguntas,

Simplesmente a humanidade segue,







Rechaçada em meio as suas lutas.

Um ciclo vicioso,

Onde há permutas,

Labutas





Mas de certo que a pulsão vem de Eros

E também de Tanatos,

Num sabor quase inato

Meio que insensato

Neste ciclo que chamamos de vida e de morte

Em uma dança eterna de deuses e humanos,

Que julgamos a nossa própria sorte.


São Gonçalo, 03 de agosto de 2010, Beatriz Peixoto

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