Vida
Ciranda que perpetua...
Bandida
Crua
Vida eterna Vida
Que dela chegamos nua
E saímos preenchida
De um saber que não se ensina pela fala
Se ensina pelo fazer...
Pelo viver...
A cada ciclo da vida
Tornamo-nos maior
Com perspectivas refeitas
Com novos prismas...
A vida se torna outra
Sempre se modifica...
Nada permanece no lugar...
E a vida ensina
Que de nada se leva dela
A não ser aquele saber que se acumula
Aquele sentir que transmuta,
Vindo da ciranda
Que gira num movimento infinito.
Ora nos sentimos em corda bamba...
Pra fora e dentro de si
Nós viajamos por dentro deste círculo,
Onde nossa vida esbarra em outras vidas...
E com essa troca aprendemos
A verdadeiramente
Ser.
São Gonçalo, 23 de outubro de 2011.
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