Sete vidas já se foram
Desde o meu nascimento
Cada fase sendo única,
Ressuscito das cinzas
Da vida que se passou...
Novo contexto...
Novos personagens...
Porém...
A alma continua a mesma
O ego ora contorcido
Ora inflado
As dores mais doídas
O corpo ainda em bom estado
A sentinela dos portais das vidas
Já não trabalham como antes,
Deixam vazar algumas mesmas coisas
Para a outra nova fase
De uma nova vida
De uma velha alma
Alma já cansada de tantos enredos
São sempre novos transtornos
Algumas poucas alegrias
Que se despedem sem cerimônia
Sete vidas que já se foram
E quantas mais hão de vir?
Ora torpe, ora ereto e esguio
O meu corpo vai seguir
Passando de vida em vida
Até achar um sentido para tudo
Ou ainda buscar me iludir no nada!
São Gonçalo, 31 de julho de 2011.
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